Injoy – Nutrição Infantil

E não quero com isto dizer que não seja complicado preparar refeições para o nosso bebé, entre as múltiplas tarefas da maternidade. Muitas vezes soma-se ainda, nesta fase, o regresso da mãe ao trabalho, que tem tanto de emocionalmente desafiante como de fisicamente desgastante.

Haverá momentos em que sentiremos saudades da simplicidade de dar maminha, nunca imaginando que seria tão mais fácil do que ter a ementa dos nossos bebés pronta a horas e com a melhor qualidade que lhes podemos oferecer.

Ou seja, já por si esta fase é complicada. Mas oferecer alimentos ao nosso bebé não precisa ser assim tão complicado.

É que quando o bebé começa a comer, os pais deparam-se com uma série de regras rígidas e cronologias que os deixam confusos. Numa fase já com tantas novidades e receios o maior desejo é ter um plano claro para a introdução de alimentos.

Pois deixo uma palavra que muito exploro nas minhas consultas e cursos. Não porque é a ‘minha abordagem’, mas porque é hoje o olhar da comunidade científica sobre a Introdução de Alimentos, que nem sempre se reflete nas recomendações feitas em Portugal:

Simplifiquem.

Só em Portugal nos guiamos por cronologias e regras tão rígidas no que toca à introdução de alimentos e a maioria delas não têm, nem nunca tiveram, qualquer sustentação científica. A evidência mais atual diz-nos que não deve ser assim tão complicado. 

Alguns exemplos:

Se precisar de ajuda, para sentir mais confiança e para ‘descomplicar’, conte comigo!

Lisa Afonso
Nutricionista Infantil | Investigadora Doutorada na área do Comportamento Alimentar Infantil

Curso de Introdução de Alimentos & Consulta de Nutrição

2 respostas

  1. Eu estou na fase de introdução alimentar do meu bebé e deparei -me com diferentes recomendações. Parece que muitos profissionais ainda estão desatualizados nesta matéria, principalmente a nível de cronologia de introdução de alimentos e atraso da introdução de alergénicos. Decidi seguir as recomendações do UK que parecem ser as mais atualizadas de momento.

    Muito bom artigo, Lisa 🙂

  2. Isso: as recomendações do UK são muuuuito mais atualizadas!

    Obrigada Joana Se puder ajudar é só dizer!

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *